terça-feira, 18 de setembro de 2007

Minha Razão

Hoje, não sei por quê, perguntei a mim mesmo: Por que escrever?
Então me dei conta disso tudo, a saber:
A solidão e a tristeza corroem o homem, e eu sou homem.
Em meus momentos de desfalecimento emocional, cujas razões são unicamente minhas, ponho-me a escrever, como se entrasse em momento de estagno, de pura quietude.
Vejo também, nas palavras, uma simples mas profunda magia, que pode aplacar os ânimos, que tem o poder de tocar as pessoas de maneira inteiramente profunda.
Se estou apaixonado, as palavras são como que exaladas de minha mente, desprendendo-se da inércia, do que chega a ser frívolo quando não sei no que pensar.
Por fim, o que eu espero quando escrevo, é que minhas palavras não se percam na incalculável extensão do tempo, desejo que, pela longura dos anos, perdurem sobre o coração dos que as lêem, e dos que ainda as lerão, para que sintam-se, mesmo que por um instante, amantes do que é pertinente ao coração: o amor.

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