Quando no verão
perplexo, via reluzente,
os desejos do teu coração
e os pensamentos da tua mente
Dizias: Por favor...
dá-me o teu amor.
A primavera já passa tardia
nasciam as folhas, cuja beleza
a ti mais viva fazia.
Por isso, lembrei-me, quando sobre a mesa,
de tua lindíssima face de amor,
que quando distante, causava-me dor.
No outono,
enquanto as folhas caíam
de seda, qual pano
era tua pele, diziam.
Mas não apenas isso eu via
por que ainda mais do teu amor eu queria.
E hoje, nesse inverno frio,
não mais te tenho
já sinto meu coração vazio
e minha vida eu mesmo desdenho.
Por que o que o vento levou na ida
não o trará de volta: a sua vida.
Nesse caso de solidão,
onde a morte levou não só uma
mas duas vidas de paixão
fico aqui tão vazio e leve quanto uma pluma
a qual pelo vento levar
lembra a mim... que morreu ao sonhar
Gênero: Poesia romântica
Um comentário:
Estás em fluente inspiração...
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