terça-feira, 18 de setembro de 2007

É Inevitável Negar

A pureza do amor, cuja inocência traspassa a corrupta alma do homem, fulminou dentro de meu tímido e singelo coração.
Uma inesperada paixão me tomou, sim! Por que encantadora era a tua face, e inigualável era o teu jeito de ser, tanto que caí em amor.
Mas hoje, vejo-me numa triste situação da qual não sei como me livrar: Nosso amor tornou-se impossível, inalcançável. Sinto-me falido.
Quantas vezes vi, e como que senti teus firmes lábios deleitando-se nos meus, e tuas suaves mãos deslizando-me o pescoço. Era realmente como se pudesse te sentir, e tocasse tua pele tão fina quanto uma pétala de rosa, e tão pura quanto a brancura das nuvens.
Abrir os olhos traz-me à realidade, fria e cruel, amarga como fel. A falta de tua presença me incomoda, e essa ferida não se cura, uma dor terebrante, que me faz enxergar isso que não eu queria: Eu te perdi.

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